Sobrinho de Marcola é transferido para presídio em Criciúma

Em 26/04/2024
por Jornalismo Menina

Preso na manhã de quarta-feira, 24, em Itajaí, Leonardo Alexander Ribeiro Herbas Camacho foi transferido para o Presídio Regional de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na noite desta quinta-feira, 25. Conforme a administração prisional, em Criciúma ele deve aguardar a transferência para o Ceará. 

Conforme a polícia, Leonardo é sobrinho do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcola, condenado a 330 anos de prisão por diversos crimes. O parente, segundo aponta a investigação, gerenciava negócios de jogo do bicho, tráfico de drogas e de armas no Ceará. Ele morava em Santa Catarina, sendo considerado um dos novos líderes da maior organização criminosa do Brasil. 

O criminoso foi detido pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) durante a operação Primma Migratio, coordenada pela Polícia Federal e forças de segurança pública do Ceará. Ele estava em um apartamento de alto padrão alugado no bairro São João. 

De acordo com a polícia, a operação busca identificar a motivação da atuação do membro do PCC em Itajaí, que poderia estar expandindo a influência da facção ou fugindo da Justiça.

Antes de ser transferido para Criciúma, Leonardo Alexander estava no Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí. A falta de câmeras de monitoramento no complexo fez com que a transferência se tornasse necessária.

Objetivo da Operação

A operação tem a finalidade de desmantelar o núcleo gerencial e logístico de uma organização criminosa que realizava atividades ilegais no Ceará. Durante a operação deflagrada na terça-feira, 23, foram cumpridos mandados no Ceará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso.

Entre os presos, estão dois policiais militares. O grupo teria movimentado mais de R$ 300 milhões nos últimos anos.

Sobre seu Tio

Marco Willians Herbas Camacho (Marcola) é apontado como chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC). Condenado a 330 anos por diversos crimes, esta é a segunda vez que Marcola é encarcerado, após sua primeira prisão entre 2019 e março de 2022.

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